Jornal de Negócios

Segurar as preciosas férias

By Outubro 17, 2014 Setembro 29th, 2016 No Comments

Veranear pode rimar com azar. Por isso, o mercado é fértil em seguros de viagem que acautelam doenças, acidentes ou perda de bagagem. Mas atenção: seguros banais, como o automóvel, dão já alguma protecção a quem viaja em férias.

Como gosta de viajar em liberdade, André de Souza voou até Miami “fora de pacotes” para uma semana de praia com o primo que reside em Nova Iorque. Só que a estadia teve mais azares do que sol. Alesão num joelho e uma dor de dentes assombraram-no. Após o “tour” por médicos e farmácias locais veio a “bill”: 500 dólares. “Na próxima viagem não sou apanhado na curva, faço um seguro”, diz o gestor, de 40 anos. É que o prémio ficaria bem abaixo do custo que assumiu. Também ignorava que quando se viaja por conta própria a cobertura de assistência em viagem é válida (ainda que viajasse sem o carro) e cobre já despesas médicas e farmacêuticas no estrangeiro. Basta“ligar para a assistência” e tanto é válido para quem viaja só como em família pois “cobre o condutor, tomador de seguro e familiares (ascendentes e descendentes com quem viva em economia comum)”, explica a especialista da DECO, Mónica Dias. Escolher as coberturas Farta que é a oferta no mercado, escolher um seguro de viagem não é tarefa fácil. Por isso, a responsável daAssociação de Defesa do Consumidor ajuda: a presidir à escolha (além do porte da carteira, claro) deve estar “o tipo de destino e de viagem” e “as coberturas que játemao abrigo de outros produtos ou serviços”. Quemviaja empacote turístico tem, regra geral, seguro de viagem incluído – acautelando acidentes pessoais (morte, invalidez ou despesas de tratamento na sequência de acidente) e, por vezes, perda de bagagem.É, amiúde, “suficiente” mas o tipo de viagem pode requerer um“upgrade” das coberturas. É o caso de “destinos problemáticos a nível hospitalar; países comhistórico de catástrofes naturais; férias naneve oupara prática de desportos radicais”, elenco a Agência Abreu. “Se viajar para países longínquos e com situações climáticas ou sociais adversas” deve considerar um limite de indemnização de 50 mil euros para cobertura demorte ou invalidez permanente”, aconselha Mónica Dias, da DECO. Num destino pacífico, umseguro de viagem com as coberturas essenciais: acidentes pessoais e assistência às pessoas (despesas médicas e farmacêuticas motivadas por acidente ou doença)é q.b. Mas atenção, ao abrigo de seguros vulgares há coberturas que também são válidas numa viagem em férias.

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